segunda-feira, 30 de julho de 2007

Paul McCartney & Wings - The Nashville Sessions [1974]



Wings em 1974 - Linda & Paul McCartney, Geoff Britton, Denny Laine, Jimmy McCulloch (sentado)




A história do The Nashville Sessions teve início logo após a gravação de um disco desconhecido, até mesmo por alguns dos fãs de Paul. Foi no início de 1974 quando o escocês Jimmy McCulloch (ex Thunderclap Newman e Stone the Crows, um grande guitarrista que faleceu precocemente vítima de uma overdose de heroína em 1979) entrou para os Wings que eles gravaram esse “atípico” álbum que pouca gente conheceu: McGear. Você já ouviu? Na verdade, não era um trabalho do Paul, mas sim de Mike McGear cujo nome de batismo é Peter Michael McCartney, irmão mais novo de Paul McCartney, que contou com a participação integral dos Wings em seu segundo e último disco, pois depois desse, Mike nunca mais lançou nada. Logo após isso, Geoff Britton assume as baquetas do grupo para fazer sua primeira gravação em Nashville, a meca da country music nos EUA, onde a banda se instalou na fazenda do compositor Curly Putman Junior para produzir o compacto "Junior's Farm", que trazia no lado B "Sally G". Essas músicas nunca foram lançadas em álbum e o single foi o último lançamento deles pela Apple Records. Durante essas gravações, que ficaram conhecidas como The Nashville Sessions, eles receberam a visita de Chet Atkins e Floyd Cramer (grandes nomes do country) com os quais gravaram "Walking in the Park with Eloise," uma canção escrita há anos atrás por James McCartney pai de Paul. As sessões ainda renderam o registro de “Proud Mum” e "Send Me the Heart" esta última de autoria de Laine/McCartney, que só seria lançada oficialmente em 1980 no disco Japanese Tears, de Denny Laine. Outra música gravada em Nashville que ficou no baú por um bom tempo foi “Bridge Over The River Suíte” que só apareceria em 1990 como faixa bônus do CD Wings at the Speed of Sound. “Hey Diddle” é confirmada pelo Bootleg Zone como parte das Nashville Sessions, apesar de uma outra fonte ter apontado que esta música faz parte das sessões de gravação do álbum Ram, em fevereiro de 1970, nada impede que eles a tenham gravado também na terra da country music. As outras músicas deste bootleg não têm relação com o que aconteceu em Nashville. Segundo a contracapa, elas foram descobertas recentemente em uma revista de áudio tapes e seriam usadas na trilha de um filme não realizado que se chamaria One Hand Clapping. Algumas têm comentários do Paul and Wings sobre os arranjos e detalhes da gravação. Para finalizar, por minha conta e risco, resolvi incluir duas faixas do disco McGear: “Givin'Grease A Ride” e “What Do We Really Know”, pois já que eu toquei no assunto, seria uma sacanagem não mostrar alguma coisa, principalmente porque o disco não é nada mal.
-> fontes: All Music Guide, Bootleg Zone, Paul McCartney's sessions e Wikipedia.






Paul McCartney - The Nashville Sessions

After Band on the Run, Jimmy McCulloch, former lead guitarist in Thunderclap Newman and Stone the Crows, joined the band. The first Wings project with McCulloch was McGear, a 1974 collaboration between Paul and his younger brother Mike McGear, with session musician Gerry Conway playing drums. Warner Bros. Records chose not to play up the "Wings" angle in its marketing for McGear, and the album sold poorly. However, the sessions also generated a single credited to McGear's group The Scaffold, "Liverpool Lou", which became a top-10 hit in the U.K. Shortly thereafter, Geoff Britton was added to Wings on drums, and the first recording session with the full lineup was held in Nashville, where the band stayed at the rural farm of songwriter Curly Putman Jr.[11] The trip was memorialized in the 1974 non-album single "Junior's Farm", backed with a straight country track entitled "Sally G", the group's last release on Apple Records. During these sessions, Wings (with guest musicians Chet Atkins and Floyd Cramer) recorded a single that was attributed to "The Country Hams" entitled "Walking in the Park with Eloise," a song written years before by Paul's father James.[11] Also, a Laine/McCartney song ("Send Me the Heart") was recorded but not released until Laine's Japanese Tears.
-> From
Wikipedia.





Paul McCartney & Wings - The Nashville Sessions 1
Paul McCartney & Wings - The Nashville Sessions 2

domingo, 29 de julho de 2007

The Ziggens - Greatest Zits 1990-2003 + Bonus Surf CD [2006]



Notoriamente desconhecidos, The Ziggens podem ser classificados como um grupo de Surf Music que vez ou outra aporta em outras praias, dropando ainda sobre as ondas do Punk, Ska, Reggea, Country, Psychobilly e o escambau. Excêntricos e bem humorados, são natural de Orange County, na Califórnia, e receberam influências de diversas bandas de diferentes épocas e estilos como The Ventures, Jan & Dean, Beach Boys, Ramones, Sex Pistols, Dead Kennedys, The Clash, Buck Owens, Johnny Cash, Jerry Lee Lewis, T.S.O.L... O que justifica esta salada musical denominada por eles mesmos como “cowpunksurfabilly”. O grupo existe desde 1990 e é liderado pelo cantor e guitarrista Bert Susanka acompanhado por Dickie Little na guitarra solo, Jon Poutney no baixo e Brad Conyers na bateria e backing vocal. A exemplo dos Ramones, artisticamente, todos eles adotaram no sobrenome o nome do grupo. Embora não sejam famosos mundialmente, os Ziggens já andaram rodando o planeta em shows pela Europa e Austrália, e são bastante cultuados no Sul da Califórnia. Todos os seus discos foram lançados pelo selo Skunk Records, a mesma gravadora do extinto Sublime, que inclusive chegou a gravar uma música deles, “Big Salty Tears”, no Acoustic: Bradley Nowell & Friends (1998). A proximidade entre eles era tal que os Ziggens, mais especificamente Bert Susanka, chegou a ser mencionado em "Greatest Hits", música do disco Robbin' the Hood (1994). Greatest Zits: 1990-2003 faz um bom apanhado da quase gloriosa carreira do The Ziggens, apresentando músicas dos primeiros tempos de grupo até a fase atual em dois CDs, onde podemos notar bem a versatilidade de estilos, em surf rocks instrumetais como “Surfin, You Say?”, “I Fought the Lawn” e “I Don't Have One” ; surf rocks cantados a la Beach Boys, como “Surf’s Up” e “Tim”; ou ainda arrotados como em Burpin’ USA. Há também coisas punks como “I Took My Mom to the Prom”; o hard cover “Breakin’ The Law” do Judas Prist; baladas country como “On The Way”; uma divertida levada de Swing em “Something About A Waitress”; um rock natalino totalmente Weezer chamado “All I Want For Christmas”; ou ainda uma balada relaxante como “San Clemente”. Um disquinho bacana para quem gosta de variar de vez em quando.





The Ziggens - Greatest Zits 1990-2003
The Ziggens are a band based out of Orange County, California who's self-described style of "cowpunksurfabilly" combines elements of surf rock, punk, ska, and country. The Ziggens are led by Bert Susanka who sings and plays rhythm guitar. Other members include Dickie Little on lead guitar, Jon Poutney on bass, and Brad Conyers who plays the drums and provides background vocals 1. The Ziggens have been playing since the early 1990s and have developed a strong following in Southern California. The Ziggens were contemporaries with Sublime and were originally released under their Skunk Records label. Their song Big Salty Tears was covered and popularized by Bradley Nowell on the Sublime acoustic album. The Ziggens, and more specifically Bert Susanka were also mentioned in the Sublime song "Greatest Hits". Also, Bert Susanka is sampled in the Sublime song Smoke Two Joints in the line: "Smoke cigarettes til the day she died!" The Ziggens contributed a track to the Sublime tribute album released in June 2005, Look at All the Love We Found with a cover of the song Paddle Out. The Ziggens are currently with Cornerstone R.A.S., which is a spinoff of Skunk Records. -> From Wikipedia, the free encyclopedia.





The Ziggens - Greatest Zits 1990-2003 1
The Ziggens - Greatest Zits 1990-2003 2

sábado, 28 de julho de 2007

Jan Jankeje & Bireli Lagrene - Zum Trotz [1983]




Bireli Lagrene não é um guitarrista popular por aqui como John McLaughlin, Larry Coryell e John Scofield, mas quem o conhece sabe que ele é tão fera quanto eles, sendo muito respeitado nos principais círculos jazzísticos da Europa. Por sinal, o próprio McLaughlin define Lagrene como um “fenômeno da guitarra”. Com um comentário desses, vindo de figura tão ilustre, não preciso dizer mais nada para fazê-los crer nas qualidades técnicas deste músico. Nascido em Paris, no ano de 1966, este francês de sangue cigano é um admirador confesso do guitarrista belga Django Reinhardt, também de origem cigana, e de Charlie Christian. Começou a tocar guitarra aos 4 anos e aos 13, já interpretava, com absoluta perfeição técnica, até mesmo os mais complicados temas de Reinhardt. Em sua trajetória musical, gravou mais de 30 álbuns para selos renomados do jazz como Jazzpoint, Blue Note, Dreyfus e Antilles, inclusive alguns em parceria com o baixista Jaco Pastorius, entre os quais eu recomendo Stuttgart Ária (JazzPoint, 1988). Se Lagrene já não é tão famoso por estas bandas, o que dizer de Jan Jankeje? Eu mesmo devo confessar que o conheço muito pouco, o que sei é que nasceu da Bratislávia (Slováquia) em 1950, é um excelente baixista, além de compositor e produtor musical. Migrou em 1968 para Holanda e já trabalhou ao lado de muita gente boa como Ella Fitzgerald, Benny Goodman, Joe Pass, Tal Farlow, Jaco Pastorius, Al Casey, Benny Waters, Attila Zoller... Ou seja, vem muito bem recomendado! Zum Trotz foi gravado em Stuttgart e faz parte da discografia de Jankeje, embora a maioria das faixas seja assinada por Lagrene. Desta gravação, ainda participam Klaus Wagenleiter (piano), Matthias Buck (violino) e Werner Braun (bateria). É jazz da melhor qualidade, extremamente recomendado, em especial para aqueles que não escutam qualquer coisa!










sexta-feira, 20 de julho de 2007

Junior Wells - Best of the Vanguard Years [1998]


Junior Wells nasceu em Memphis, Tennessee, no dia 9 de dezembro de 1934. Decidido a trilhar os caminhos do Blues, aos 18 anos mudou-se para Chicago que era onde as coisas aconteciam e, devido ao seu talento com a gaita, logo arrumou uma vaga na banda de Muddy Waters. Foi em Chicago, no ano de 1956, que ele conheceu seu grande amigo e parceiro Buddy Guy, o entrosamento entre ambos foi tão grande que se transformou na mais famosa dupla de Blues do século XX. Contando com a colaboração do amigo, Wells gravou seu primeiro álbum solo em 65, o Hoodoo Man Blues, pelo selo Delmark, que até hoje é considerado seu melhor disco. Depois, ele assinou com a gravadora Vanguard onde gravou os álbuns: It's My Life, Baby! (1966) e Coming at You (1968). Best of the Vanguard Years, lançado no ano do seu falecimento, trás músicas desses dois trabalhos e também outras que Junior gravou para os discos Chicago!, The Blues!, e Today!, que reunem vários artistas; e ainda algumas faixas raras e inéditas. Curiosamente resultando no melhor lançamento de Junior Wells pela Vanguard, 30 anos após o término do seu contrato!
Ele se apresentou no Brasil em, pelo menos, duas oportunidades: a primeira em 1985, junto com Buddy Guy para apresentações no 150 Night Club, do Hotel Maksud Plaza, em São Paulo-SP e outra em julho de 1989 por ocasião do 1° Festival de Blues de Ribeirão Preto-SP. Wells faleceu aos 43 anos de idade, ele sofria de linfoma, um tipo de câncer de pele diagnosticado em 97, durante o tratamento ele teve um ataque cardíaco nos deixando em 15 de janeiro, de 1998

Agradecimentos especiais ao Bira Dantas, do blog Rabisqueira, pela bela caricatura.




Junior Wells - Best of the Vanguard Years
Best of the Vanguard Years collects Junior Wells' material from the Chicago! The Blues! Today! various-artists series, live and studio tracks from the albums It's My Life, Baby! and Comin' at You, and a smattering of rare and/or unreleased cuts. As a Wells retrospective, it's irredeemably incomplete, covering as it does his output for only one label, but the fine-quality material does make it an engaging listen, and it may be a good way for some collectors to plug holes in their Wells discographies. -> Review by Steve Huey (AMG)


sexta-feira, 13 de julho de 2007

The Rolling Stones - Hoodoo Scrounge Outtakes [1993]





Voodoo Lounge marcou o fim de um silêncio de cinco anos que vinha desde Steel Wheel em 1989, último disco com Bill Wyman, que anunciou a sua retirada no início de 93, fazendo crescer, mais uma vez, os boatos de que a banda tinha acabado. Para calar os incrédulos nada melhor que um bom disco. Como essas coisas não nascem de um dia para outro foram precisos meses de ensaios, fazendo arranjos e escolhendo músicas até o produto final. As sobras de tudo isso acabou gerando uma série de bootlegs, alguns meio maçantes como o CD duplo Voodoo Residue (nossa, da até sono!) e outros bem legais como este Hoodoo Scrounge Outtakes, que reúne um material para encher os ouvidos dos stonesmaníacos. A começar pela inédita “Honest Man”, que inexplicavelmente ficou de fora do disco, pois é um hit de primeira no velho estilo Rolling Stones; na seqüência, mais duas inéditas: “Zip Mouth Angel”, uma típica balada Mick Jagger e “You Got It Made” matadora a la Keith Richards! E isso é só o começo, pois segue com uma versão instrumental de “You Got Me Rocking” e mais uma que ficou de fora “Travellin’ Man” sendo ensaiada apenas pela dupla Jagger & Richards. Então, para variar, mais uma inédita “du cassete” a instrumental “Jump On Top Of Me” que recomendo até para a minha avó. No momento do grande hit do Voodoo Lounge, “Love Is Strong” e a voz de Keith que grunhi no microfone. Cara se vacilar ficou melhor que a original!! Para a seqüência, mais duas desconhecidas na voz de Mick: “Monsoon Raggoon”e “Luy League”, não são lá essas coisas mas passa, seguindo para um ensaio de “You Got Me Rocking” desta feita com Keith no vocal e Jagger no backing. Então vem uma versão arrastada e rouca de “Please, Please Me”, dos Bealtles, mais uma vez com Richards no vocal. A faixa seguinte traz “New Faces" em versão instrumental. Aí, para não ficara para trás, descontraidamente ao piano Mick também faz seu cover, com “It Takes a Train to Cry”, de Bob Dylan. E o disco praticamente termina com “Make It Now” outra não lançada, na voz de Keith, já que a última faixa é um divertido blá-blá-blá entre Richards e Ron Wood ensaiando “You Got It Made”. A faixa tem 17 minutos, e se você não tiver saco para ouvir desde o começo, adiante para 11 minutos passados, só para ouvir Keith soltando um motherfucker you no meio do som. Um disco altamente recomendável, em especial para os fãs de Keith Richards.







The Rolling Stones - Hoodoo Scrounge Outtakes



This is a very good bootleg from Voodoo Lounge studio sessions with outtakes and four songs unreleased. Also emphasizing the performance of Keith Richards singing “Love Is Strong” and “You Got Me Rocking”. Very Highly Recommended!











The Rolling Stones - Hoodoo Scrounge Outtakes

quinta-feira, 12 de julho de 2007

L.Shankar - Touch Me There (1979)

Lakshminarayana Shankar nasceu na Índia, no berço de uma respeitada família de tradição musical. Caçula de seis irmãos, com apenas três anos de idade já era capaz de compreender as complexas linhas das antigas composições indianas, dois anos depois iniciou os estudos com o violino e com apenas sete anos fez a sua primeira atuação pública em um concerto num templo do Ceilão. Após a adolescência foi para os EUA estudar etnologia musical na Wesleyan University. Muito interessado em fazer uma ponte entre a tradição musical oriental e ocidental, Shankar encontrou nos EUA o parceiro ideal para seus projetos, ninguém menos que o virtuoso guitarrista inglês John McLaughlin que estudava veena (nome está em inglês, porque não faço a menor idéia de como se chama isso em português), um antigo instrumento de corda indiano no conservatório de Connecticut. Uma grande amizade e afinidade musical surgiram entre os dois e eles fundaram um grupo chamado Shakti, lançando três ótimos álbuns: Shakti (1975), A Handful of Beauty (1976) e Natural Elements (1977). A essa altura Shankar já não era mais um desconhecido e o nome Lakshminarayana, acabou virando Leon ou simplesmente L. Shankar, como aparece na maioria dos seus créditos. Com o fim do Shakti, ele assume o lugar de Jean-Luc Ponty, tocando violino elétrico por um curto período na banda de Frank Zappa. A breve convivência foi suficiente para Zappa produzir o primeiro trabalho solo de Shankar. E assim nasceu este Touch Me There, um disco onde Zappa não se limitou somente a produzir, sendo também autor das letras sob o pseudônimo de Stucco Homes. Esta parceria gerou uma das minhas músicas favoritas: “Dead Girls of London”. Na verdade, a versão original (que é a deste disco) só cheguei a conhecer recentemente, mas há uma outra gravação em um bootleg, cujo vocal é creditado ao Van Morrison (não há confirmação disso) que é simplesmente demais! Não me lembro bem, mas acho que essa versão pirata nunca foi lançada oficialmente. Outro grande momento deste Touch Me There é a instrumental “No More Mr. Nice Girl” também de co-autoria do Zappa. Se bem que, todas as instrumentais deste disco são ótimas, minhas reservas ficam por conta da música título e “Knee Deep in Heaters”, mesmo sabendo que o velho Frank fez as letras, elas não me caem bem, creio que é a voz em estilo indiano de Shankar que me causa a estranheza. Depois dessa gravação Leon Shankar trabalhou com muita gente do primeiro escalão musical do nosso planeta como Peter Gabriel, Jan Garbarek, David Byrne, Pete Towshend, Eric Clapton, Phil Collins, Yoko Ono, Sting e o nosso mutante Sérgio Dias.







Touch Me There
Is a 1979 album recorded by Lakshminarayana Shankar (credited as "Shankar") and produced by Frank Zappa, who wrote all of the lyrics and cowrote the instrumental No More Mr. Nice Girl.The lyrics for the album's opening track, Dead Girls Of London were originally supposed to be sung by Van Morrison, but since Morrison was signed to the Warner Bros. Records record label (whom Zappa was suing over his proposed 4-LP album Läther), Zappa was unable to release the song with Morrison's vocals, and so they were re-recorded (this early version did appear on Frank Zappa bootlegs, such as Another Cheap Aroma). [1]In the final version of the song, the lyrics are sung by Zappa and collaborator Ike Willis. Vicky Blumenthal provides the chorus on Dead Girls Of London, Knee-Deep In Heaters, and No More Mr. Nice Girl, while Jenny Lautrec sings the lyrics to the album's title track, Touch Me There, and Shankar himself sings the lyrics to the album's final track, Knee-Deep In Heaters.The album was reissued on CD by Barking Pumpkin Records in 1992.







L.Shankar - Touch Me There

The Alternate Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band And A Little More [1998]

No mês passado o disco Stg. Peppers Lonely Hearts Club Band, comemorou 40 anos do seu lançamento e eu pretendia prestigiar a data com a postagem de um bootleg em edição de luxo, lançado pelo selo pirata Purple Chick. De fato é uma obra completa, com praticamente todos os takes, outtakes e uma pá de coisas. No entanto ao constatar que seriam necessários mais de dez arquivos para posta-lo, desisti da idéia. Sorry fellows! Mas é muito trampo para um único disco. No entanto, há uns dias atrás, revirando o velho baú do Woody, dei de cara com outra preciosidade do mesmo naipe que, apesar de ser menor, é tão legal quanto e com duas vantagens: não repete as músicas tantas vezes e trás os comentários de George Martin é dos Beatles sobre as gravações. Este disco é o The Alternate Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band And A Little More, lançado em 1998 pela Dolphin Productions, outro selo pirata famoso pela qualidade de seus produtos. Eu poderia discursar muitas linhas de texto sobre esse disco, considerado o maior de todos os tempos em diversas pesquisas, mas já falaram tanto por aí que seria “chover no molhado”. Então aí está para a apreciação de vocês este clássico em versão alternativa e com um encarte finíssimo, tem até umas folinhas “da erva” na capa!







The Alternate Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band And A Little More
Reviews from Bootleg Zone
by -> dr. ginger brazil - On 01 May 2005 ***** -> A very good record, with some interesting mixes that i never heard before, although some of them are similar to official releases.
by -> TPIMaster - On 27 Jun 2005 ***** -> Good stuff, nice quality, some monologues from Anthology/The Making Of Sgt. Pepper. The Sessions chat at the first disc (last track) is nice too.
by -> smateyk - On 07 Jul 2005 ***** -> Great Quality Cd
by -> coltturkey - On 19 Apr 2007 ****1/2 ->Wow, I liked this CD very much. Contains nice mixes and few interesting Interviews. Nice compilation. This Beatleg is pretty expensive, but It's worth to get.



The Alternate Sgt. Pepper's 1
The Alternate Sgt. Pepper's 2
The Alternate Sgt. Pepper's 3
The Alternate Sgt. Pepper's 4

Justin Black & The Light - New Revolution [2006]

Isso aqui está recheado de velharias e o cheiro de mofo começa a me incomodar, por isso resolvi postar um som novo para variar. O eleito foi este excelente trabalho inaugural de Justin Black & The Light que me foi apresentado por um novo blog, de origem portuguesa, chamado Bar de Rock. Descobrir essa banda foi realmente uma grata surpresa que me encheu de esperança, sabendo que o velho e bom rock’n’roll old school, recheado de influências by Zeppelin, Stones, e até mais recentes como Black Crows e Temple of the Dog continua vivo e ativo entre as novas gerações. A vida do cantor Justin Black, cuja voz lembra bastante Eddie Vedder, não tem sido lá das mais floridas, na verdade está recheada de espinhos. O que você pensaria de um cantor que lutou contra um câncer na garganta, teve um pedaço do pulmão retirado e mesmo assim não desistiu de voltar a cantar? A resposta... Paixão, determinação e convicção. Reúna tudo isso em uma banda competente e você encontrará algo real, algo épico, uma coisa que nos leva à mudanças e inspira esperança nas pessoas em toda parte... Isto é Justin Black & The Light. Pelo mesmo é assim que a banda se apresenta através do press release de lançamento. Creio que há um pouco de verdade em tudo isso!






Justin Black & The Light - New Revolution
What Happens when you have an artist who has battled throat cancer, a removed lung and was told countless times he may never sing again? The answer… Passion, determination and conviction. Now team him up with an explosive band and you end up with something real, something epic, something that could start self revolutions and inspire hope in people everywhere…This is Justin Black & The Light.
JBATL believe the purpose of music is to stimulate your mind, heart and soul. This is a philosophy they live by. There sound they call Modern Classic, The influences range from Led Zeppelin, U2, Jeff Buckley, Pink Floyd, Beatles to PJ Harvey, Terry Reid, Black Crowe’s, Temple of the Dog, Tom Petty and The Soundtrack Of Our Lives… JBATL are ready for the Revolution and with a story like this and the songs to match they are here to make positives out of negatives with a sound that is worthy of your attention.




Justin Black & The Light - New Revolution

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Miles Davis Sextet - Birdland 1959

Este disco é praticamente um single com apenas duas músicas: So What e The Theme. No entanto, é um registro de importância histórica e marcou um dia que Miles Davis, muito provavelmente, não gostava de lembrar. Naquela noite de 25 de agosto, de 1959, ele ouviu de um policial a frase "you're under arrest!" (você está preso!) que viria a ser o título de um de seus álbuns em 1985. Tudo aconteceu em frente ao Birdland, uma das mais badaladas casas de jazz da época. O Sextet tinha acabado de tocar um set de músicas para uma transmissão de rádio, ao vivo do Birdland, pelo o Dia das Forças Armadas e no final da audição, Miles acompanhou uma amiga até a porta para deixá-la em um táxi, ficando ali por alguns instantes a fim de fumar um cigarro, pegar um ar fresco ou coisa assim. Então me aparece um “gambé”, no melhor estilo W.A.S.P. (White Anglo-Saxon Protestant) e resolveu mostrar toda a cordialidade da polícia local para com os cidadãos afro-americanos ordenando ao negro ali parado, em um terno de cinco mil dólares, que saísse andando (afinal, naqueles trajes só podia ser um vagabundo). Miles não gostou do tom, mas ainda argumentou que não iria a lugar algum pois estava trabalhando ali, apontado para o cartaz com seu nome. O policial respondeu: “não estou nem aí para aonde você trabalha, eu disse para você cair fora ou eu vou te prender”. Em resumo: o músico não saiu andando e o policial resolveu prende-lo, só que Miles, que treinara box, decidiu que não iria assim tão fácil. Tudo acabou em uma delegacia com Miles Davis, preso e espancado; com o terno de cinco mil dólares manchado pelo próprio sangue; sendo obrigado a pagar uma multa absurda e ainda teve a sua licença para tocar em Nova York cassada. Quanto ao policial, provavelmente ganhou uma promoção. E foi assim que a polícia americana mostrou a sua gratidão para com Miles Davis pela transmissão da sua apresentação em homenagem ao dia das Forças Armadas!



Miles Davis Sextet - Birdland
On August 25, 1959, Miles Davis had these words uttered to him: "You're under arrest!" (which became the title of his 1985 album). After doing a set for an Armed Forces Day broadcast at Birdland, Miles was escorting his friend, a white woman, to a cab. He was stopped by the police, got beaten and was arrested.The following is an extract from Miles - The Autobiography (Miles Davis with Quincy Troupe, Touchstone Book, 1989):"I had just finished doing an Armed Forces Day broadcast, you know, Voice of America and all that bullshit. I had just walked this pretty white girl named Judy out to get a cab. She got in the cab, and I'm standing there in front of Birdland wringing wet because it's a hot, steaming, muggy night in August."This white policeman comes up to me and tells me to move on. At the time I was doing a lot of boxing and so I thought to myself, I ought to hit this motherf***er because I knew what he was doing. But instead I said, "Move on, for what? I'm working downstairs. That's my name up there, Miles Davis," and I pointed to my name on the marquee all up in lights."He said, "I don't care where you work, I said move on! If you don't move on I'm going to arrest you.""I just looked at his face real straight and hard, and I didn't move. Then he said, "You're under arrest!" He reached for his handcuffs, but he was stepping back. Now, boxers had told me that if a guy's going to hit you, if you walk toward him you can see what's happening. I saw by the way he was handling himself that the policeman was an ex-fighter. So I kind of leaned in closer because I wasn't going to give him no distance so he could hit me on the head."He stumbled, and all his stuff fell on the sidewalk, and I thought to myself, Oh, shit, they're going to think that I f***ed with him or something. I'm waiting for him to put the handcuffs on, because all this stuff is on the ground and shit. Then I move closer so he won't be able to f*** me up."A crowd had gathered all of a sudden from out of nowhere, and this white detective runs in and BAM! hits me on the head. I never saw him coming. Blood was running down the khaki suit I had on. Then I remember Dorothy Kilgallen coming outside with this horrible look on her face... and saying, "Miles, what happened?" I couldn't say nothing. Illinois Jacquet was there too."It was almost a race riot, so the police got scared and hurried up and got my ass out of there and took me to the 54th Precinct where they took pictures of me bleeding and shit. So, I'm sitting there, madder than a motherf***er, right? And they're saying to me in the station, "So you're the wiseguy, huh?" Then they'd bump up against me, you know, try to get me mad so they could probably knock me upside my head again. I'm just sitting there, taking it all in, watching every move they make..."Later I sued the police department for US$500,000. Harold (Lovett) wasn't doing negligence suits, so he got another lawyer, who forgot to file the claim before the statute of limitations ran out. We lost the damage suit, and I was madder than a motherf***er, but there wasn't nothing I could do about it. The police revoked my cabaret license, and that prevented me from playing New York clubs for a while."






Miles Davis Sextet - Birdland 1959

Sonic Youth - Studio 104 [2006]



Visivelmente influenciado por Velvet Underground e The Stooges, o Sonic Youth é uma banda que surgiu no cenário underground nova-iorquino no início dos anos 80, mais ou menos na mesma época de grupos como R.E.M. e Hüsker Dü, mas com uma proposta alternativa que rompia com a estrutura convencional do rock’n’roll. Passados 20 anos o Sonic deixou sua marca na história do rock mundial lançando discos clássicos como Sister (1987), Daydream Nation (88) e Dirty (92), se transformando em um dos maiores expoentes do rock experimental, tão importantes quanto os grupos que o influenciou. Em 19 de Abril, de 2006, dois meses antes do lançamento do seu mais recente trabalho, Rather Ripped, o Sonic Youth fez uma audição privada no Studio 104 em Paris. A apresentação foi transmitida pela rádio francesa FM 92.3 Le Mouv onde o grupo mostrou oito musicas das 12 do novo disco. É justamente dessa transmissão que saiu este bootleg, Studio 104.




Sonic Youth - Studio 104
On April 19, 2006, almost two months before the US release of their latest album, Rather Ripped, Sonic Youth played a private show at Studio 104 in Paris. The show was broadcast on French RM92.3 Le Mouv and the group previewed eight out of the new album's 12 songs.




Sonic Youth - Studio 104 1
Sonic Youth - Studio 104 2

Grand Funk Railroad - Capitol Collectors Series [1991]

Coletâneas nunca me agradaram muito porque a maioria só mostra o óbvio de uma banda, mas há exceções e esta é uma delas. Pois exibe muito bem a fase inicial do Grand Funk, que para mim é a melhor embora não seja a mais popular. O grupo surgiu em Michigan (USA) no final dos anos 60 como um power trio de blues rock, liderado por Mark Farner (vocal, teclados e guitarra), Don Brewer (bateria e vocais) e Mel Schacher (baixo e vocais), com essa formação lançou seis discos em dois anos, emplacando hits como Time Machine, Inside Looking Out, I'm Your Captain e Mean Mistreater. Em 72 o tecladista Craig Frost se uniu a eles e o som muda um pouco, ficando mais soul e menos pesado. No ano seguinte eles lançaram o álbum de maior sucesso, We're an American Band. Apesar do bom disco, Good Singin' Good Playin'", produzido por Frank Zappa em 76, a banda encerra as atividades naquele ano, retornando nos anos 80 quando lançaram mais dois LPs com Dennis Bellinger no baixo. De vez em quando rola uns revivals e parece que lançaram um disco em 2000, mas sem a mesma formação e química dos velhos tempos.

Grand Funk Railroad - Capitol Collectors Series
Grand Funk Railroad was, at best, a singles band, capable of turning a couple of crunching rockers and hooky singles out with each album. Though it may be missing a fan favorite or two — and that could mean something concise and catchy or meandering jams like "T.N.U.C." — this does have the overwhelming majority of their best songs, including not just hits like "We're an American Band" and "Some Kind of Wonderful," but also album tracks. Some longtime fans, like Homer Simpson, may find favorites missing, but this remains a nearly ideal summary.
-> by Stephen Thomas Erlewine (AMG)




terça-feira, 10 de julho de 2007

Black Sabbath - Asbury Park [1975]





Já nutri simpatia maior pelo Heavy Metal, isso lá no tempo onde este rótulo ainda nem existia, hoje não tenho a menor paciência para ouvir solos de guitarra bachianos e vocais berrados em falsetes a la soprano. No entanto, ainda há uma ou outra banda do gênero que eu gosto de ouvir de vez em quando como o Metalica, por exemplo, mas não com a mesma intensidade e sentimento que o bom e velho Black Sabbath em seu início de carreira. Em plena adolescência aquele som realmente me fazia a cabeça, assim como fez a de muita gente tornando-se o maior ícone do Heavy Metal. O Sabbath foi a pedra fundamental, o responsável por praticamente tudo que existe por aí no gênero, influenciou e ainda influencia milhares de metaleiros pelo mundo todo e teve sua faze gloriosa entre 1970 a 1975 com a formação original: Ozzy Osbourne, Tony Iommi, Geezer Butler and Bill Ward. Os cinco discos lançados neste período (1970 - Black Sabbath, 1971 - Paranoid, 1971 - Master of Reality, 1972 - Vol. 4, 1973 - Sabbath Bloody Sabbath e 1975 - Sabotage) são discoteca básica não só para metaleiros, mas como também para qualquer fã de rock que se preza. É justamente destes tempos gloriosos que vem este Asbury Park. Gravado diretamente da mesa de som, é mais uma pérola do famoso programa de rádio The King Biscuit Flower Hour que aconteceu em agosto de 1975, durante a turnê de lançamento do disco Sabotage. Esta notória apresentação rendeu vários bootlegs como Heaven And Earth, Sabotaged, Accidental Overdose, Let Slip The Pigs Of War e Dying To Live. Ainda me atrevo a dize que este disco é melhor que os oficiais Live At Last, lançado sem a aprovação do Black Sabbath em 1980 e Live Evil, de 82, com Dio nos vocais. Fazendo páreo com Past Lives, CD duplo ao vivo lançado em 2002 que, a propósito, conta com três músicas deste Asbury Park: Hole In The Sky, Symptom Of The Universe e Megalomania. Um disco altamente recomendável para os fãs do rock pesado!






Black Sabbath - Asbury Park

Muthafucker. The best live recording of Black Sabbath from their glory days emerged on the internet only in 2001. It was a stereo soundboard recording that was made for broadcast on the popular ‘70s radio show, The King Biscuit Flower Hour. Recorded in August 1975 at the start of the Sabotage tour, the band was Ozzy Osbourne, Tony Iommi, Geezer Butler and Bill Ward. The original and best version of Black Sabbath.Asbury Park was a triumph in many ways. Black Sabbath was different from the heavy bands of the ‘70s in that they traded in Satanic images and invited the glare of the guardians of public morality. Led Zeppelin and Deep Purple were mild compared to the "hidden message" of Black Sabbath. The band don’t disappoint either. Straight off you can hear Ozzy shout a couple of "fucks", hardly ever heard on a Led Zep, Uriah Heep, Free or Deep Purple concert from that period. For good measure, Ozzy even calls for a "muthafucker", something accepted in movies today and also in gangsta rap but this was ancient 1975 in Asbury Park, New Jersey, where Bruce Springsteen was honing his skill as the man born to run. By Ozzy’s own account, there were countless times they had a hard time while touring the American heartlands with an act that enraged Christians.Tony Iommi lets rip on two long guitar solos, the extended Zabbra Cadabra [20 mins plus a Bill Ward solo] and the instrumental jam that includes Orchid and Rock ‘n’ Roll Doctor. Asbury Park also offers very tasty renditions of Black Sabbath classics War Pigs, Iron Man, Snowblind and Children of the Grave. Mostly the gig was to showcase their previous album Sabbath Bloody Sabbath and the new one, Sabotage, not yet released at the time of the concert.Like proto-punks, Black Sabbath lyrically were anti-war and anti-authority. It is to their credit that they survived the ‘70s long enough to establish heavy metal as something beyond just loudness, guitar riffs and posing. Children of the Grave and War Pigs were message songs and Black Sabbath’s satanic image was a mirror that reflected the anti-war message. No other metal band from that period took such risks with message-laden songs.Try to imagine wearing black in $ingapore, playing heavy metal and saying "muthafucker" on stage while playing anti-government songs and you will know what Black Sabbath had to go through for their music to be accepted. It’s a pleasure then to hear Ozzy work the crowd for the encore, a classic rendition of their only hit, Paranoid.
Asbury Park is the full, unedited show that finally arrived on bootleg under such titles as Heaven And Earth, Sabotaged, Accidental Overdose, Let Slip The Pigs Of War and Dying To Live. This version is a fan thing, compiled from the bootlegs but eliminating several unrelated jams that are probably not even by Black Sabbath. You can finally put away the official live albums - the unwelcomed Live At Last which was released without Black Sabbath's approval and the Ozzy-less Live Evil from 1982, long after rigor mortis had set in. By the way, Past Lives, the double CD Black Sabbath released in 2002, includes three songs from the Asbury Park show and the entire Live At Last on disc 1. Okay, let’s hear Ozzy say "muthafucker" one more time because you will never hear him say it with the same meaning ever again.
By -> Michael Cheah

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Black Sabbath - Asbury Park 1
Black Sabbath - Asbury Park 2

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Renato Martins - Indaiá [2002]

Primeiro disco do multiinstrumentista Renato Martins considerado um dos renovadores da percussão brasileira ao transformar objetos do cotidiano em instrumentos musicais, Renato faz música brasileira repleta de vitalidade e ousadia. Neste trabalho, ritmos do Brasil mesclam-se aos latinos, africanos e indianos, cercados pelo o jazz, o flamenco e o erudito.Todas as músicas de Indaiá são de autoria de Renato, duas em parcerias. Ele se divide entre mais de uma dezena de percussões (moringa, pau de chuva, triângulo, caxixi, bandeja de aço, bongô e clave), piano, teclado, escaleta e bateria. Renato nasceu no Rio de Janeiro, foi criado em São Paulo. Na infância estudou bateria e piano. É autodidata em percussão e, inclusive, desenvolveu técnicas diferenciadas para instrumentos já tradicionais, como a moringa (vaso de barro) e foi pioneiro em incluir a bandeja de aço e outros objetos do cotidiano em seu conjunto de percussão. Em 1998 Renato foi o único percussionista semifinalista do 1º Prêmio Visa de MPB Instrumental. Já acompanhou Sá e Guarabyra, André Geraissati, Ulisses Rocha, Celso Pixinga, Sérgio Sá e Moacyr Luz, entre outros. Entre 1994 a 96 morou na Inglaterra, onde tocou com o reconhecido tablista indiano Sarvar Sabri e com o saxofonista de jazz Andy Hamilton. Participou de importantes festivais como Womad Festival e The Birmingham Jazz Festival. No repertório do CD, músicas próprias como Pianíssima, Segredos, Boca Suja, Sambacatu e Praça dos Sonhos, as duas últimas em parceria com Roberto Angerosa e Fábio Cardia, respectivamente.
Fonte -> Lua Music


Renato Martins - Indaiá
Renato Martins, the multi instrumentalist is launching his first CD Indaia. Considered one of the renovators of Brazilian percussion when transforming daily kitchen utensils into musical instruments, Renato composes Brazilian music, which is daring and full of vitality. In this work, rhythms of Brazil mix with Latin, African and Indian, surrounded by jazz, flamenco and classical.Renato composed all the songs from ‘Indaia’, save two collaborations. He plays an array of percussive instruments (moringa, rain stick, triangle, caxixi, steel tray, bongos and clave) as well as the piano, the keyboard, escaleta and drums. The CD has contributions from renowned Brazilian musicians like Roberto Sion, Celio Barros and Oswaldinho do Acordeon.
By -> Lua Music


Renato Martins - Indaiá

Gentle Giant - Capitol Studios [1975]

O Giant gravou as músicas deste disco em sets ao vivo no Capitol Studios, em fevereiro de 1975. Em março, uma versão editada destes takes acabou fazendo parte do “Gentle Giant Special” da KMET Radio de Los Angeles. A transmissão foi altamente pirateada sobre títulos diversos, como Playing the Foole, Amongst the Darkers, Santa Mônica Freeway e este Capital Studios que, por serem de uma gravação de FM, garantem alguma qualidade a mais do que a maioria dos bootlegs da época, gravados da platéia com gravador de bolso.



A fina sintonia entre os músicos neste período não passa despercebida, aliás, foi nesse mesmo ano que eles lançaram o álbum Free Hand um dos mais criativos e complexos trabalhos da história do rock progressivo. Considerado o último grande disco do Giant, crista de uma onda musical que ascendeu no disco Gentle Giant em 1970, passando por Acquiring the Taste (71), Octopus (72), Three Friends (73), In a Glass House (73), e The Power and the Glory (74). Ou seja, o ápice de uma série de obras primas. Portanto, Capitol Studios é o registro de um momento inspiradíssimo que se revela nesta gravação como um tempero ainda mais saboroso do que encontraríamos em Playing the Fool - The Official Live lançado dois anos depois.



Gentle Giant - Capitol Studios
Wehile in southern California on this date, the band slipped into Capitol Studios to record a number of songs currently in their live set. sometime in March, an edited version of this studio recording was broadcast as part of a longer “Gentle Giant Special” on Los Angeles’ KMET Radio. this broadcast has been heavily bootlegged under various titles, including the erroneously named SANTA MONICA FREEWAY. the band did play a gig in Santa Monica later this same evening, but this recording is not of that gig.

The ABC Wide World In Concert TV program, filmed Oct. 10, 1974, was broadcast. Excerpts from Octopus was shown, though more was performed and filmed. Also appearing on the program were the Climax Blues Band, the Isley Brothers and the Souther-Hillman-Furay Band. The show was also simulcast on FM radio, possibly KMET in Los Angeles. Additionally, it seems some of this material was later broadcast on the BBC In Concert radio program, but when that was is not known.
-->by unknow autor






Gentle Giant - Capitol Studios